terça-feira, 26 de março de 2013

Atualização (26/03/13)

Hoje a Bruna Lima postou as funções que foram delegadas a cada um do grupo, e postou também nosso cronograma para nos organizarmos melhor né galerinha, segue logo aqui embaixo:

Funções:

Pauteiros: Fábio e Jaque;
Roteiristas: Alissa e Monique;
Edição:
- Áudio: Caio, Bruna Dal Ré, Fábio e Henrique (Cap: Caio, Fábio e Anderson.);
- Imagem: Rachel e Anderson;
- Vídeo: Bianca, Gabriel e Anderson;
- Texto: Monique e Carol;
Produtores: Carol, Alissa e Monique;
Cinegrafistas: Rachel e Andressa "Zéh";
Apresentadores: Bruna Dal Ré e Henrique;
Repórteres: Jaque e Gabriel;
Diretora: Bruna Lima
Blog:
- Textos: Monique;
- Publicação: Gabriel.

sábado, 23 de março de 2013

Atualização (23/03/13)

Hoje a Jack nos enviou a pesquisa que foi feita sobre a história da tauagem, e mais outras matérias, segue abaixo:

Historia da tatuagem


Em 1959, começava a história da tatuagem profissional no Brasil com o tatuador dinamarquês Lucky, após viajar pela Europa, Estados Unidos e América do Sul resolveu abrir seu estúdio no porto de Santos.


Rapidamente a novidade se espalhou não só entre os marinheiros, mas por todas as outras pessoas que circulavam pela zona portuária, onde pesquisas realizadas comprovaram que daí surgiu o preconceito da sociedade com as pessoas tatuadas, pois tal lugar era frequentado por malandros, prostitutas etc.


A tatuagem começou a ser marginalizada e rotulada como símbolo de rebeldia.


Na década de 70, a tatuagem atingiu a classe média do Rio de Janeiro ganhando espaço entre os frequentadores das praias da Zona Sul, principalmente os surfistas, que naquela época tinham como “point” predileto o místico Píer de Ipanema. Caetano Veloso imortalizou uma das obras de Lucky com a música “Menino do Rio”, onde um jovem surfista, José Artur Machado, mais conhecido como Petit tinha um “Dragão tatuado no braço”. Posteriormente, nos anos 80, era comum ver os corpos tatuados dos Metaleiros, Motoqueiros e Punks. Muitos julgavam aqueles que se tatuavam. Na década seguinte as tatuagens ganharam espaço na mídia, artistas começaram a exibir suas tattoos integrando-as à sociedade e transformando-as em moda, pois fãs passaram a copiar as tatuagens de seus ídolos. Nos dias atuais, a tatuagem ganhou seu merecido status de arte, sendo usada como expressão corporal, realização pessoal e um estilo de vida, abrangendo todos os tipos de classe social, raça, cor e credo.

O tatuado sofre preconceito?
Por Marcelo Galega

O tatuado sofre preconceito e isso não é novidade pra ninguém. Na verdade, todos sofremos preconceito em algum momento da vida. Mas o que me levou a pensar nesse assunto e escrever o livro Tattoo Your Soul foi: Será que esse preconceito é tão grande quanto dizem? Ou nós tatuados, nos preocupamos com uma atitude alheia e geramos um sofrimento desnecessário?
Então decide pensar e entender o que é preconceito e o que não é preconceito. Segue a minha conclusão e me corrijam se eu estiver errado.

NÃO É PRECONCEITO

- Olhar
Olhar não é preconceito. Pode ser apenas curiosidade.

- Não gostar de tatuagem
Assim como tem gente que gosta de tatuagens, tem muita gente que não gosta, o que é bem diferente de não gostar de tatuados.

- Não ser aceito em um emprego
Essa é uma questão muito difícil e muita gente acha que é preconceito,mas na grande maioria das vezes não é!

Toda empresa/organização têm o direito de escolher a pessoa mais adequada para fazer parte do quadro de 
funcionários. Se pessoas tatuadas não se encaixam no perfil ou não fazem parte da estratégia da empresa, ela pode muito bem não aceitar a pessoa tatuada. Assim como podem dispensar outras pessoas por vários outros motivos como: ser alta ou baixa, obesa ou magra, e etc.
O que eu acredito, é que uma empresa não vai dispensar uma pessoa boa apenas por ele ter tatuagem. Se o tatuado se mostrar confiante e competente, muito provavelmente a empresa irá contrata-lo.


- Perguntar
Algumas perguntas são preconceituosas, mas a grande maioria é curiosidade.
Muitas pessoas querem fazer uma tattoo e por isso questionam, ou até mesmo querem saber o quanto é legal ter uma tattoo, mas não querem se tatuar.
Perguntam se doi pra fazer tattoo. É uma pergunta chata de responder, mas as pessoas tem curiosidade, e isso não é preconceito.
É PRECONCEITO

- Perguntar
“Nossa! Por que você se tatuou? Você sabe que agora vai pro inferno, né?” ou “Você não tem mãe e pai? Como eles deixaram você fazer essa coisa horrível no corpo?”
Agora reparem que esse tipo de pergunta, geralmente é feita por uma pessoa com pouca instrução da vida, e obviamente, não merece nem uma resposta. Apenas sorria e continue sua vida feliz.
“Não é difícil arrumar um emprego quando se tem tatuagem?”. Quem pergunta isso, não tem emprego, fato!

- Agredir (verbal ou fisicamente)
Esse tipo de preconceito acontece mais entre os próprios tatuados. Um grupo sempre acha que o estilo do seu desenho é mais legal que o de outro grupo, o que é uma ignorância, todos podem se tatuar e fazer o desenho que achar melhor.
Pode acontecer também de destatuados para tatuados, mas isso é caso de polícia e geralmente é cometido por membros de gangues ou fanáticos religiosos.


- Pouco caso
Já aconteceu muito no passado, hoje não muito, mas ainda existe. Chegar em um estabelecimento comercial e não ser atendido por ser tatuado. Essa é uma atitude que prova o quanto a pessoa e/ou estabelecimento são ignorantes.
Se o comércio busca clientes, porque estão ‘selecionando’?


- Discriminação
Isso eu nunca vi acontecer, mas já ouvi falar: uma pessoa sair do elevador, ônibus, trem e etc., porque encontrou um tatuado lá dentro.
Azar de quem?

CONCLUSÃO

A vida é mais difícil para quem tem preconceitos. E quem não gosta de tatuados que se f@d@!



GRAÇA FOSTER DIZ TER TATUAGEM, GOSTAR DE ROCK E NÃO TER PROBLEMAS POR SER 1ª PRESIDENTE DA PETROBRAS



Acordar no meio da madrugada para fazer anotações e ir ao estádio de futebol sozinha são alguns dos hábitos da presidente da Petrobras, Graça Foster, revelados hoje (30) ao falar sobre o perfil de mulheres em altos cargos durante o seminário Mulheres Reais que Transformam, no Rio.





Torcedora do Botafogo, ela também falou sobre a infância modesta, no Complexo do Alemão, na Penha, zona norte da capital fluminense, de suas preferências musicais, de Beatles e Janis Joplin, que gosta de ouvir quando consegue almoçar sozinha. “Adoro rock”, disse, além de assumir ter tatuagens “até em locais que a roupa não mostra”.


Uma das 20 mulheres mais poderosas do mundo, segundo a revista norte-americana “Forbes”, Graça declarou ainda que nunca sofreu constrangimento por ser a primeira mulher presidente de uma das mais importantes empresas do planeta.


“Talvez, por ter passado por todos os níveis, entrei muitas vezes na sala da presidência como diretora, como gerente. Hoje, quando sento na minha cadeira, vejo que o poder vem carregado de dever”, disse.


Do alto do seu 1,79m, ela se definiu como uma pessoa segura e avaliou que o desafio da presidência, para homens ou mulheres, chama-se responsabilidade. “O poder vem quando é esperado que você dê o primeiro passo”.


Engenheira pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e economista, Graça, que começou na Petrobras como estagiária, aos 21 anos de idade, e era mãe de uma menina de 2 anos, disse que chora nos momentos íntimos, como qualquer pessoa, mas também xinga e dá broncas, quando necessário.


“É amor, carinho e cobrança”, ressaltou. “Sou extremamente disciplinada. Trabalho e estudo muito até mesmo para uma conversa simples. Então, eu cobro, embora nem sempre seja nesse tom ”, completou.


A liberiana Leymah Gbowee, Prêmio Nobel da Paz, em 2011, também falou durante o seminário. A ativista africana defendeu a necessidade de as sociedades enfrentarem estereótipos e sugeriu que mulheres bem sucedidas “ajudem umas as outras”. “Se você ocupou seu espaço, veja como pode ajudar outras mulheres a plantar seus pés firmes nesta terra e a exercer seu potencial”.


***


E você que acha que a pessoa que tem tatuagem nunca vai conseguir um emprego, onde vai enfiar a cara agora?


Fonte: Uol Notícias






REPORTAGEM DE SITE ZEROHORA.COM SOBRE CASO DE EXCLUSÃO EM QUESTÃO DE TATUAGENS, DE 2011 ACONTECIDO EM RIO GRANDE.


Candidatos a salva-vidas civis temporários no Estado foram eliminados da seleção em função de tatuagens. Pelo menos 15 inscritos, de um total de 46, não passaram da primeira etapa por esta razão em Rio Grande.

A atitude da Brigada Militar (BM), que diz apenas haver seguido uma norma presente no edital do concurso, gerou polêmica e dividiu opiniões. A regra define que os candidatos não podem ter tatuagens que cubram ou regiões ou membros do corpo em sua totalidade e em particular a região cervical, face, antebraços, mãos e pernas, isto é, nas áreas não cobertas pelos uniformes de salva-vidas (sunga e camiseta regata).

Os leitores de Zerohora.com responderam em canal de participação se concordam ou não com a norma e revelaram suas opiniões sobre o assunto. Luiz Ricardo Santos da Rosa, de Porto Alegre, foi objetivo e preferiu não entrar na polêmica da discussão:

— Se está previsto no edital, cumpra-se o edital.

Já o leitor Ricardo Marques, também da Capital, defendeu o edital argumentando que para outras profissões também existe a restrição:

— Concordo sim. Mesmo sendo temporários, eles tem que se enquadrar como qualquer outro militar. Além do mais, quem faz tatuagens deve estar preparado para ser excluído de algumas atividades profissionais. Piloto de aeronave comercial, comissário de bordo etc, também sofre restrições com o uso de tatuagens, piercing, cabelo moicano.

Outros leitores, entretanto, revelaram que discordam da norma. Alguns que moram fora do Brasil e acompanham a Zerohora.com relataram o que acontece no país onde estão, como no caso de Marcos Keller, morador de Christchurch, na Nova Zelândia:

— Os brasileiros que impõem essas regras absurdas tipo essa teriam que vir morar um tempo aqui para aprenderem como viver. Ninguém se importa com esse tipo de "bobagem" aqui. Mulheres dirigem ônibus e caminhões, pessoas tatuadas trabalham em todos os lugares e isso não faz com que eles sejam diferentes.

Grande parte das pessoas que se posicionaram contra a eliminação dos candidatos a salva-vidas destacaram que a atitude foi de preconceito:
— Tatuagem não muda caráter e nem desqualifica ninguém. O que uma pessoa faz com que seu corpo tem a ver apenas com ela mesma e com mais ninguém. Respeito às diferenças é algo que já deveria ser praticado há muito tempo pela sociedade. É triste, em pleno 2011, ter que ver esse tipo de atitude – opinou a leitora Nicole F., de Porto Alegre.

Juiz pode fazer tatuagem e trabalhar normalmente


A notícia abaixo é um relato de um Juiz tatuado e mais um balde de água fria na cara dos falsos moralistas.


“O grande problema é que as pessoas firmam convicções sobre outras mais pela aparência do que pelo caráter. E é por isso que estelionatários bem trajados e articulados fazem a festa!”


Texto do site O Consultor Jurídico escrito Adriano Rodrigo Ponce de Oliveira


Não faz muito tempo que resolvi fazer tatuagens. Não foi uma decisão difícil não, pois achava legal e concluí que não havia, como de fato não há, impedimento algum. Eu queria também provar para mim mesmo que tinha me livrado de uma pitada de preconceito que tinha na época da atividade policial. E talvez ajudasse outras pessoas a desmistificarem certas impressões…


Geralmente a primeira reação de quem toma ciência das “tatoos” é a de surpresa. Afinal, há algum tempo não se cogitava que um magistrado fosse tatuado. Aliás, a sociedade, de maneira geral, atrelava a tatuagem ao delinquente.


O preconceito e a discriminação contra os tatuados estão sendo gradativamente reduzidos. A prática se difundiu e as pessoas estão se acostumando com as tatuagens e se convencendo de que não passam de adornos.


Eu mesmo me perguntei, no dia seguinte ao do início do desenho: será que quem me avistar na rua vai pensar que eu não presto só por causa da tatuagem? Será que ontem eu era pessoa de bem, cumpridora dos deveres, e hoje, apenas por conta do desenho, já não tenho valor algum, já não sou digno de respeito e confiança? Pior que para alguns é exatamente isso…


O grande problema é que as pessoas firmam convicções sobre outras mais pela aparência do que pelo caráter. E é por isso que estelionatários bem trajados e articulados fazem a festa!


Recentemente um candidato ao cargo de soldado PM 2ª Classe foi reprovado porque a tatuagem era maior do que a permitida pelo edital e o tribunal paulista o reintegrou ao concurso (Apelação nº 0030009-93.2010.8.26.001). O mesmo Tribunal condenou quem fez tatuagem em menor de 18 anos sem consentimento dos pais pela prática de lesão corporal grave pela deformidade permanente (Processo 0008522-88.2009.8.26.0070). Mas o objetivo aqui não é estimular ninguém a se tatuar ou alertar para os riscos, pois cada um tem seu livre arbítrio e sabe se poderá ou não sofrer prejuízo, especialmente no campo profissional. Quero apenas relatar situações curiosas que já vivenciei em audiências.


Certa vez, ouvindo um usuário de drogas, queria saber dele se tinha adquirido maconha do réu acusado de tráfico. Ele confirmou. Eu perguntei se tinha sido a única vez e ele respondeu afirmativamente. E assim prosseguimos dialogando: Mas você já sabia que ele vendia? Não, senhor! Ele ofereceu? Também não. Mas então como é que a compra se consumou? Doutor, eu estava na fissura. Entrei num bar e avistei quatro “caras” sem camisa, todos tatuados, e logo pensei: esses caras devem vender o bagulho! Com a insinuação, por parte do próprio usuário, de que só pelo fato de ostentar tatuagens (inclusive no mesmo local em que tenho a minha), os indivíduos poderiam ser traficantes, o escrevente e o promotor discretamente sorriram para mim. Surpreendido com o raciocínio do dependente, respirei fundo para não rir e prossegui, prevendo que na minha carreira ainda enfrentaria momentos hilários por conta das tatuagens. Encerrada a audiência, diante apenas dos servidores, eu refleti: será que algum dia alguém vai perguntar para mim se eu vendo o “bagulho”? A risada foi geral…


Noutra oportunidade um réu acusado de estelionato lamentou muito por ter voltado a infringir a lei. Confesso, ele fez de tudo para demonstrar arrependimento e tradicionalmente pedir uma nova oportunidade para voltar ao convívio social. Ao final, suplicou: “Meritíssimo, só espero que me dê uma chance e que não me julgue pelas tatuagens que tenho pelo corpo!”. O mesmo escrevente e o mesmo promotor olharam para mim e aguardaram a minha reação. Não tive dúvida: fiquei de pé, exibi a tatuagem até então escondida sob a camisa e acalmei o interrogando: “fique tranquilo rapaz, só pelo fato de ser tatuado você não será condenado não”… Ninguém esperava que eu pudesse fazer aquilo. Mas a minha atitude reduziu a tensão e quem estava presente, ao mesmo tempo em que ficou surpreso, reagiu positivamente. Fiquei sabendo até que a advogada depois elogiou a minha postura…


Em outras oportunidades nas quais criminosos foram reconhecidos pelas vítimas e testemunhas principalmente por causa de tatuagens identificadoras, também tive de me controlar porque achei graça dos meus colegas de trabalho, que não perdem a oportunidade de fazer seus comentários bem-humorados sobre o elo que ainda existe entre a tatuagem e o mundo do crime, tudo para me provocar.


O fato é que além de eu ter feito o que desejava sem me preocupar com julgamento alheio (mesmo porque não prejudicaria ninguém), parece que ainda me divertirei bastante com isso tudo…






Professor quer se tornar o primeiro chefe de Estado com rosto tatuado





Vladimir Franz é professor de arte dramática de uma prestigiada universidade da República Tcheca. Aos 53 anos, ele tem 90% do corpo tatuado!


Pintor, compositor de ópera e doutor em Direito, Vladimir agora quer dar um outro salto: no campo da política. Ele quer se tornar o primeiro chefe de Estado do mundo a ter o rosto totalmente tatuado.


Morador de Praga, Vladimir já começou a campanha presidencial, de acordo com o site “SWNS”, como candidato independente. Ele precisa até o fim do ano de 50 mil assinaturas para validar a candidatura. Já está em 8.777.

O tatuado também está apostando nas redes sociais para fazer o sonho político decolar. A página de Vladimir no Facebook já tem 23 mil curtidas.


Apesar da imagem, que pode ser considerada intimidadora para muitos, Vladimir garante ter uma linha política moderada, promovendo a tolerância, a defesa dos direitos humanos, a democracia e o uso de fontes de energia alternativas.

Advogado pode ter tatuagem?

Muitas pessoas já me disseram que gostariam muito de fazer uma tattoo, mas não podem porque pretendem ser advogados e tal profissão não admite tatuados. O que na minha opinião, é uma tremenda babaquice.
Se você pretende ser advogado e está na dúvida se deve ou não fazer uma tatuagem, seguem minhas conclusões:


1º É provavel que você não queria realmente ter uma tatuagem;


2º É provavel que você não queria realmente ser advogado;


3º Com certeza muitos outros advogados pensam o mesmo que você e não fazem uma tatuagem com medo do que você vai pensar deles, e vice versa;


4º Se você acha que a tatuagem não passa credibilidade às pessoas, então desista, pois você não tem credibilidade alguma, já que pensa em se tatuar;


5º Se você acha a tatuagem pode passar uma imagem de bandido, lembre-se que, boa parte dos bandidos usam terno e gravata. Traje comum entre os advogados;


6º Se você quisesse realmente ser tatuado e advogado, já teria feito sua(s) tatuagem(s), não estaria nem ai para o que os outros pensam e seria mais confiante em si;


7º Um desenho na pele não diminiu a competência de ninguém. E se você acha que sim, você é incompetente;


8º Se você pensa: “eu sei que a tatuagem não dimuniu a competência de ninguém, mas nem todos pesam assim”, você não tem personalidade e auto confiânça, então nunca será bom profissional em nenhuma área.


9º Se você acha que os advogados podem fazer uma tattoo, mas deve ser em uma parte do corpo onde a pessoa possa esconder, parabéns! Você faz parte dos tatuados que contribuem com o preconceito contra os próprios tatuados.


“Se você deixar de fazer tudo por conta do provável preconceito, no fim da vida não terá feito nada e ainda assim terá sofrido preconceito”.
Marcelo Galega


O tatuado, Alex Atala fica entre os 20 chefs mais influentes do mundo


O brasileiro Alex Atala entrou para a lista dos 20 chefs mais influentes do mundo, publicada nesta quinta-feira (27/01) na cúpula gastronômica internacional Madrid Fusion.



Atala é dono do restaurante D.O.M, considerado um dos melhores do mundo. O estabelecimento fica em São Paulo e ganhou fama internacional por misturar ingredientes brasileiros com cozinha contemporânea. O chef já foi DJ, pintor de parede e apresentador de programa de culinária.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Atualização (22/03/13)

Hoje a Bruna Lima postou a foto de uma menina que ela conhece, para entrevistarmos. Tomara que dê certo!


segunda-feira, 11 de março de 2013

Atualização (10/03/13) - TEMA ESCOLHIDO!

É isso ai!
Decidimos por falar sobre o preconceito com pessoas tatuadas, como podem ver, foi o tema mais pesquisado, e o grupo se empolgou pra caramba!

Agora estamos correndo atrás de definir as funções de cada um no grupo e definir linguagens visuais, estilos, achar a galera para entrevistas, etc. Vamô que vamô!

sexta-feira, 8 de março de 2013

Atualização (08/03/13)

Mais pesquisas sobre tatuagens foram postadas pelo Fábio. Realmente é um assunto super interessante, que abriria muitas portas para nosso trabalho. Segue as matérias:

É ilegal exclusão de candidato de concurso público por possuir tatuagem.

A Quinta Turma do TRF da 1ª região, sob a relatoria do juiz federal convocado Ávio Mozar José Ferraz de Novaes, decidiu, à unanimidade, que é ilegal a exclusão de candidato do exame de admissão do , por possuir tatuagens no corpo.

A União apelou da sentença que deu provimento a pretensão do candidato para prosseguir no certame, anulando a decisão administrativa que o considerou inapto na inspeção de saúde por ser possuidor de duas tatuagens no corpo.

Alegou preliminarmente a União que o reexame judicial de critérios utilizados pela administração para a seleção dos seus candidatos em concurso público configura uma intervenção judicial, repelida pelo ordenamento pátrio por estar o Judiciário intervindo no mérito administrativo. No mérito argumentou que a exclusão do candidato ocorreu dentro dos ditames do edital, e este instituiu a observância dos critérios de seleção da portaria Depens n.º 220/DE 2 , de 29 de agosto de 2005.

No que tange ao pedido preliminar, o relator considerou que não pode o Judiciário se eximir de apreciar ameaça ou lesão a direito, como preceitua a CF no seu artigo 5.º , inciso XXXV ; pois não estará o Judiciário intervindo no mérito administrativo, mas, sim, apreciando se, no mérito, a administração respeitou princípios a ela impostos, como o da legalidade e da razoabilidade, ou seja, apreciando se o direito do candidato de ser selecionado por critérios objetivos e pautado nos princípios acima mencionados foi respeitado.

No tocante a questão de mérito, o relator salientou que o fato de o edital fazer lei entre as partes e de ser editado de acordo com a conveniência e oportunidade administrativa, isso "não o torna imune à apreciação do Judiciário, sob pena da discricionariedade administrativa transmudar-se em arbitrariedade da administração".

Acrescentou que "as tatuagens existentes no corpo do candidato não afetam a honra pessoal, o pundonor militar ou o decoro exigido aos integrantes das Forças Armadas, considerando que as mesmas não representam: ideologias terroristas ou extremistas contrárias às instituições democráticas ou que preguem a violência e a criminalidade; discriminação ou preconceitos de raça, credo, sexo ou origem; idéias ou atos libidinosos; e idéias ou atos ofensivos às Forças Armadas.""Também não prejudicam os padrões de apresentação pessoal quando no uso de uniformes estabelecidos por regulamento do comando da aeronáutica, incluindo aqueles previstos para a prática de educação física".

O relator reconheceu a rigidez dos padrões de apresentação das Forças Armadas, não cabendo ao Judiciário impedir e nem incentivar tal prática."Todavia, no momento em que esta prática obsta o direito de um candidato de concorrer em um certame, faz-se imprescindível à intervenção judicial, para fazer sanar tamanha ilegalidade."
Verificou que"as tatuagens analisadas sob o prisma estético não podem ser inseridas no rol de critérios de inaptidão, pois o simples fato de possuir uma tatuagem não tem nenhuma correlação com a capacidade de uma pessoa ocupar um cargo".

O relator observou, por meio das fotos acostadas aos autos, que as tatuagens, uma do cruzeiro do sul e outra de um lobo, não configurariam nenhuma das hipóteses previstas no edital; não constituem, pois, razão para a exclusão do candidato.


NOTAS DA REDAÇAO:

No caso in comento, a 5º Turma do Tribunal Regional Federal da 1º Região, decidiu por unanimidade que foi ilegal a exclusão do candidato do exame de admissão do curso de formação de sargentos da aeronáutica por possuir tatuagens no corpo.

Uma decisão administrativa considerou o candidato inapto na inspeção de saúde, pelo fato do candidato possuir duas tatuagens.

Duas questões foram discutidas neste acórdão. Vejamos.

A União apelou da sentença que deu provimento ao candidato para que prosseguisse no certame do curso de formação de sargentos da aeronáutica .

Alegou preliminarmente a União que, foi ferido o mérito administrativo, posto que o Poder Judiciário não poderia rever uma decisão administrativa, posto que a exclusão do candidato foi feita dentro do previsto no edital.

Tal argumento da União não coaduna com o nosso ordenamento jurídico, posto que está consagrado na nossa magna carta, como um direito fundamental, o princípio da inafastabilidade da jurisdição.

Assim dispõe o art. 5º , XXXV , da Constituição Federal : XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;

O direito de ação é um direito público subjetivo do cidadão, e assim está previsto no citado artigo da nossa Constituição Federal , consagrando dessa forma o princípio da inafastabilidade da jurisdição, isto é, no Brasil o único poder que tem jurisdição é o Poder Judiciário, ou seja, é o único órgão que tem o poder de dizer o direito com força de transitá-lo em julgado.

Segundo o ilustre professor Alexandre de MORAES:

O Poder Judiciário, desde que haja plausibilidade de ameaça ao direito, é obrigado a efetivar o pedido de prestação judicial requerido pela parte de forma regular, pois a indeclinabilidade da prestação judicial é princípio básico que rege a jurisdição, uma vez que a toda violação de um direito responde uma ação correlativa, independentemente de lei especial que a outorgue. (MORAES, Alexandre de. Direitos Humanos Fundamentais. Teoria Geral. 2. ed. São Paulo: Atlas S.A., 1998, p. 197).
No que tange ao mérito, a União alegou que o edital faz lei entre as partes, e este é elaborado de acordo com a conveniência e oportunidade da administração, portanto, foi legal a exclusão do canditato, já que estava previsto no edital que o candidato não poderia ter tatuagens.

O relator decidiu que as tatuagens analisadas sob o prisma estético não podem ser inseridas no rol de critérios de inaptidão, pois o simples fato de possuir uma tatuagem não tem nenhuma correlação com a capacidade de uma pessoa ocupar um cargo.

O fato de o candidato possuir tatuagens pelo corpo não afetam a sua honra pessoal, o profissionalismo, muito menos lhe diminui a competência. Acreditamos que, a tatuagem desde que esteja dentro do conceito de decoro, isto é, não expressem ideologias terroristas, extremistas e contrárias às instituições democráticas ou incitem a violência e a criminalidade, ou incentivem a discriminação ou preconceitos de raça e sexo ou qualquer outra força de preconceito afim, é compatível com o exercício de qualquer cargo público.
Uma Matéria sobre o preconceito a Piercing e Tatuagem no ambiente de trabalho.
Aumento do número de pessoas com tatuagem e piercing gera polêmica no mercado de trabalho

Uma flor na nuca, um dragão colorido no braço, uma bola de metal na ponta da língua. Discretos e chamativos, tatuagem e piercing, que um dia foram símbolo de rebeldia, ganham, a cada dia, mais adeptos – inclusive no mundo corporativo. E provocam, entre chefes, as mais diferentes reações. Por isso, segundo especialistas da área de Recursos Humanos, antes de decidir usar uma tatuagem ou um piercing, o profissional deve fazer uma avaliação do grau de conservadorismo de sua área de atuação.

Em áreas mais novas, como internet, telecomunicações e publicidade, o visual pode ser comum. Mas instituições com um perfil mais sóbrio, como bancos, escritórios de advocacia, hotéis e hospitais estão atentos à formalidade na apresentação do funcionário.

Empresa foi denunciada por discriminação no Paraná

“A tatuagem e o piercing ainda são associados, por alguns chefes mais conservadores, à excentricidade. Minha recomendação para alguém que deseja conquistar uma vaga é evitar esses adornos em lugares visíveis. Pode até haver neutralidade ou tolerância em relação ao assunto, mas ninguém será contratado porque é tatuado” – diz a diretora-executiva da Dasein Assessoria Empresarial, Adriana Prates.

A procuradora e coordenadora do Núcleo de Defesa dos Direitos da Personalidade do Ministério Público do Trabalho do Rio, Lisyane Motta, destaca que ninguém pode ser discriminado por ter tatuagem ou piercing.

“Recentemente, no Paraná, uma empresa foi denunciada por empregados, pois estabelecia normas em relação a vestimentas e acessórios, entre elas a proibição de tatuagens e piercings. Os funcionários entenderam que o empregador só poderia exigir asseio pessoal.”

Admiradores dos adornos concordam. Caso da advogada Renata Vasques, que trabalha num grande escritório. Ela tem uma tatuagem no pescoço e quer fazer outra, no pé: “De certa forma, eu até acabo me tolhendo. Tenho um cavalo marinho delicado e vou escolher um desenho discreto para o pé. Mas não deixo de fazer, afinal uma tatuagem não pode ser relacionada à eficiência. E também não significa que eu não mantenha uma postura formal, inclusive na forma de me vestir”.

Ainda que as empresas não divulguem a proibição do uso de tatuagens e piercings, o critério pode acabar sendo usado na hora da contratação. É o que destaca Lisyane Motta, do Núcleo de Defesa dos Direitos da Personalidade.

“É algo tão sutil que fica difícil apurar. Por isso acontece muito. É diferente de preconceito de cor ou de sexo, que pode ser detectado numa pesquisa do quadro de funcionários.”

Acreditando que a mente dos chefes mudaram, o fisioterapeuta André Lauria decidiu, há dois meses, fazer uma tatuagem num local do corpo aparente: o antebraço. Lauria, que é fisioterapeuta do time de futebol da Universidade Estácio de Sá, estava empregado há apenas um mês na clínica Fisiobarra, também da instituição.

“O diretor da clínica se surpreendeu e comentou que eu não deveria ter feito num local tão exposto, pois poderia chocar os pacientes. Mas frisou que minha competência estava acima disso. E a tatuagem, que é meu sobrenome, não transmite rebeldia. É uma exaltação à minha família.”

Segundo pesquisa, 70% dos que se tatuam são mulheres.

Mais radical, com várias tatuagens e piercings, a terapeuta capilar Cíntia Araújo, do Salão Fashion Clinic, faz coro: “Atendemos senhoras muito sofisticadas, mas fiz meu nome dentro da minha área e é isso que importa para elas: serem atendidas por uma boa profissional e saírem daqui com os cabelos mais bonitos.”

O fato é que, hoje em dia, as tatuagens vão muito além do universo dos velho marujos. Caio Freire, um dos mais antigos tatuadores do Rio e presidente da Associação de Tatuadores da cidade, conta que hoje seus clientes são executivos, médicos e juízes. O presidente do Sindicato dos Tatuadores e Bodypiercing Profissionais do Estado do Rio, Alexandre Oazen, diz que uma pesquisa mostra que o número de pessoas que se tatuam dobrou de 2001 para 2004. E que 70% são mulheres.

Mas nem todos concordam que a tatuagem ou o piercing devam ser compartilhados com os colegas de trabalho. Silvana Pontes, supervisora de aeroporto da Team – companhia aérea que faz vôos regionais – tem uma tatuagem no tornozelo feita há 20 anos, mas, quando está trabalhando, só usa calças. E também não permite que suas subordinadas tenham o adorno em local do corpo que não possa ficar escondido pela roupa: “Nosso público é a elite da elite. Temos que ter um padrão de apresentação, que inclui maquiagem, unhas bem feitas e nada de tatuagem ou piercing, que não condizem com a imagem que queremos transmitir.”

Fonte – Jornal O Globo – Caderno Boa Chance – 01/05/2005

Tatuagem pode custar caro e prejudicar em seleção de emprego
Antes de optar por fazer uma tatuagem é preciso ter certeza do que fazer e onde fazer. O preconceito no mercado de trabalho existe, mas diminuiu bastante nos últimos anos.
Para quem está a procura de um novo emprego, existem algumas restrições, mas também ocorre o contrário: há lugares onde a tatuagem ajuda a conseguir a vaga.
A vendedora Deyse Belo tem 27 tatuagens. Para conseguir o emprego de vendedora na loja em que trabalha, o estilo dela foi fundamental. "O mais importante no comércio é a aparência. Aí a tatuagem é uma coisa a mais. É como se fosse uma jóia, uma coisa que chama a atenção", conta Deyse.
E Deyse não se considera uma exceção. Para ela, a resistência às tatuagens diminuiu bastante. "Hoje em dia está mais comum. Já é mais tranquilo. Ainda tem preconceito de algumas pessoas. O caráter da pessoa não muda. Ele é independente do visual", explica.
"Há questão de uns 15 anos atrás, nós tinhamos mesmo um preconceito muito grande, mas com a evolução, com a internet, com o acesso às redes socias, as pessoas gostam mesmo de fazer tatuagem, então reduziu bastante.", diz o consultor de Recursos Humanos, Márcio Terra.
Apesar da maior aceitação das tatuagens no mercado de trabalho, ainda resta um pouco de preconceito por parte de algumas empresas e setores. Por isso, vale ter bom senso e evitar os exageros. "Locais como o braço todo tatuado, alguns locais que aparecem como o pescoço. Esse tipo de tatuagem realmente acaba chocando algumas pessoas. Principalmente em um processo de seleção, em que ela está sendo avaliada", conta Márcio.
O tatuador Fernando Souza conta que tatua em média três pessoas por dia. Segundo ele, grande parte dos clientes se preocupa em fazer uma tatuagem que não prejudique na hora de conseguir um trabalho. E quando há dúvida, ele mesmo dá uma ajuda.
"Às vezes ele quer fazer uma coisa muito extravagante, em um lugar muito exposto. Então a gente tem que dar uma segurada na pessoa, fazer ela pensar melhor no que ela está fazendo, para ter certeza que o que ela vai fazer é uma coisa certa para ela e não vai acarretar em nenhuma consequência negativa.", diz Fernando.
O programador Vitor Mendes sempre quis fazer uma nas costas, e o fato da arte não ficar sempre à mostra, colaborou. "Dependendo do lugar que eu for trabalhar, dá uma escondida. A gente fala que tem, mas não fica evidente, então acaba não atrapalhando muito", explica Vitor.
Independente de ter ou não tatuagem, o mais importante é que ela seja apenas um detalhe.
"Ela não vai influenciar no perfil. Ela mais caracteriza a pessoa como ela realmente é", explica Fernando.
"Não define as qualidades. Até porque se eu chego com uma tatuagem nas costas e falo que não tenho e depois eu sou aprovado pelas minhas capacidades isso não quer dizer nada. Então eu acho que tatuagem não é uma coisa que define a pessoa em si", conta Vitor.
Custo
O valor varia bastante. Muitos tatuadores cobram por hora.  Em Taubaté, pode custar o mínimo de R$ 200. Em uma hora, é possível fazer uma tatuagem pequena. Já desenhos mais trabalhosos devem ser feitos em várias sessões.
É possível retirar a tatuagem em médicos dermatologistas. Porém, o procedimento é caro e dolorido.
Antes de escolher um local preste atenção em alguns intens:
1. Esterilização do material e local;
2. Descarte das agulhas e luvas;
3. Idade: menores de 18 anos não podem fazer tatuagens ou piercings, mesmo com autorização dos pais;

4. Medicamentos: os profissionais não podem receitar nenhum remédio.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Atualização (06-03-13)

Hoje foi a Bruna Lima quem postou matérias bem interessantes sobre o preconceito com pessoas tatuadas, vamos dar uma olhada:

O PRECONCEITO CONTRA PESSOAS TATUADAS EXISTE!

Quase sempre tem uma nova mensagem polêmica envolvendo pessoas tatuadas, seja com histórias bizarras ou com algum político que diz asneira na internet e depois pede desculpas. A história deste post não é nada fora do comum, para falar a verdade, isto deve acontecer todos os dias com muitas pessoas, inclusive com vocês, leitores do blog.

Não posso me iludir e falar que o preconceito não existe, sim, ele existe e não é somente com pessoas tatuadas. O preconceito existe com qualquer tipo de estereótipo que seja diferente da sociedade brasileira. Para ser sincero, eu não gosto de escrever estas matérias, mas o motivo para escrevê-las, é justamente por conta que nos dias atuais as pessoas vem mudando, as pessoas vem lutando por causas, mesmo que sejam através do seu facebook ou assinaturas pela internet.

Lucas Viglio é um jovem tatuado de 21 anos que estava viajando de ônibus no dia 12 de fevereiro de 2013, entre as cidades de Araraquara par Rio Claro, ambas cidades são situadas no interior de São Paulo. Como relatou em sua postagem no facebook ele foi tratado de forma preconceituosa pelo motorista da empresa VB Transportes, responsável por fazer o trajeto entre as duas cidades.

Tudo começou quando Lucas, solicitou para o motorista guardar seus pertences no bagageiro do ônibus, neste instante, o rapaz esqueceu de entregar o bilhete (passagem de ônibus) e foi então que começou as “indiretas” do motorista José Vieira. Com um “assovio diferenciado”, digamos assim, aquele que as pessoas fazem para chamar a atenção, em seguida Lucas entregou o bilhete e pediu desculpas pelo descuido, então, José Vieira fez uma simples pergunta ao rapaz, “Você sabe o significado deste Assovio Diferenciado?“, a resposta de Lucas foi direta, sem muita enrolação foi de que pássaros se comunicam assim.

Não satisfeito, o motorista completou dizendo que quem se comunica deste jeito, são os presos, ou seja, bandidos. Acho que somente nesta frase temos muita coisa para refletir, principalmente, em saber como José Vieira sabe que este é o tipo de comunicação de bandidos, eu não sei, porque não sou um, não conheço nenhum bandido e muito menos como eles se comunicam, também sou uma pessoa tatuada e tenho tatuagens à amostra, por acaso, eu ou Lucas teríamos que saber como bandidos se comunicam? Ou que assovio é a forma de comunicação? Qual é a forma de comunicação? É tipo um, “e ae parceiro, estamos juntos nessa“, ou um “e aí, tá na minha área mermão“?

A atitude de Lucas no momento foi de “sobrevivência”, digamos assim, caso ele respondesse o motorista, com certeza, poderia ficar sem voltar para casa por algum tipo de lei, artigo ou qualquer merda que o país diz que é “calunia/desrespeito com o emprego” e bla,bla,bla. O engraçado é que nesta mesma viagem, Viglio presenciou novamente o preconceito de José Vieira com outra pessoa tatuada e com piercings, afirmando que pessoas com tatuagem estão ligadas ao demônio através de um pacto.

Eu nunca fui muito religioso, é um assunto que não me interessa muito, mas, venha cá, então todas as pessoas que tem tatuagem tem um pacto com o demônio? Isto seria uma forma de generalizar todas as pessoas que tem tatuagem com uma frase estúpida e de uma pessoa que talvez viva ainda na década de 20, ou antes disto né? Caso os administradores da empresa VB Transportes ou até mesmo o José Vieira leiam esta matéria, só um comunicado, nem toda pessoa com tatuagem tem pacto com demônio, não vou falar todas, porque não conheço todos, mas tenho certeza que deve ser uma minoria, se é que existe algo deste tipo, eu não duvido, mas deixo o recado.

Para finalizar esta infeliz história, ao final da viagem, Lucas foi até o motorista e respondeu: “Lembra que o senhor disse em Araraquara? Me chamando pelo assovio diferenciado? O senhor me conhece? Sabe se por acaso eu sou um ladrão ou algo do gênero?” e a resposta foi a mais óbvia possível, “Foi uma brincadeirinha“.
Amigo leitor, nunca aceite este tipo de desculpas, porque são por causas destas “desculpas” que a coisa vai piorando, até chegar o dia que você vai perder uma vaga de emprego porque tem tatuagem, como se tatuagem por algum motivo mudasse ou alterasse sua qualidade profissional. Como disse em outro post e vou repetir novamente, não é com desculpas que uma pessoa “se livra do preconceito”, só se acaba com isto, quando realmente a pessoa tiver conhecimento sobre a cultura, estilo de vida aprofundado, porque, você pode apostar, quando você conhece algo, você pode não gostar, mas você respeita, porque existem pessoas que gostam e seguem este estilo de vida, ou cultura.

E para os haters que sempre vem ao blog nestas postagens dizer “Fez tatuagem, está no grupo de pessoas tatuadas e precisa aguentar, tá na chuva é para se molhar“, não cara, eu não preciso aguentar preconceito de gente que não conheço, eu não fiz tatuagem para estar em um grupo, ou ser identificado, sabe por quê? Qualquer pessoa pode ter tatuagem, desde um executivo alto padrão, até um vendedor de loja, do cara que faz o pãozinho na padaria do João, até um empreendedor. Tatuagem não tem perfil, pessoas tatuadas não tem um perfil, a tatuagem é uma arte que representa muitas vezes situações das pessoas e ninguém, mas ninguém mesmo, tem o direito de julgar você, sem ou com tatuagem, ninguém tem o direito de fazer o que este motorista fez, independente se a pessoa tem tatuagem ou não, é com pessoas assim que quando eu estou numa fila de banco, todos ficam olhando para mim e fazendo “não, não, não” com a cabeça, são com pessoas assim, que muita gente para pessoas tatuadas e pergunta: “por que você fez isto com o seu corpo?”.

O corpo é meu, as tatuagens são minhas, as escolhas são minhas e ninguém tem nada a ver com isto, como muita gente vai odiar esta postagem, muita gente vai gostar, eu não vim agradar ninguém, vim reportar uma matéria de que preconceito existe, pode ser o mais comum, mas ele desenvolve e quando você vai ver, surge um novo “Hitler” por aí, ditando regras e falando quem deve morrer por seguir uma religião, ou ser de uma determinada etnia, parece ser extremo isto, mas aconteceu uma vez, por que não novamente?

Só para constar, Lucas Viglio está abrindo um processo contra a empresa.

A promiscuidade das mulheres tatuadas e os significados das tatuagens femininas
Um recente estudo realizado nas principais capitais brasileiras, analisou o comportamento sexual das mulheres levando em consideração o tipo de tatuagem que elas têm.
O pesquisador E. Mendes entrevistou mulheres em todo o Brasil e chegou a algumas conclusões:
“Primeiramente, foi possível constatar que as mulheres tatuadas gostam mais e praticam mais sexo do que as mulheres sem tatuagem“, afirma Mendes.
“Parece que o prazer em sentir dor, de alguma forma está ligado à excitação sexual feminina“, 73% das entrevistadas que disseram gostar muito de sexo eram tatuadas, e quase metade das mulheres sem tatuagem que adoram sexo, tem intenção em fazer uma tatuagem.
A pesquisa serviu também para traçar o perfil sexual das mulheres de acordo com o tipo de tatuagem que elas têm.

82% das mulheres com tatuagem de estrela disseram preferir sexo selvagem.
42% das mulheres com uma fada tatuada no corpo preferem sexo oral.
96% das mulheres que tem tatuada a frase Carpe Diem são adeptas do sexo no primeiro encontro.
55% das mulheres com tatuagens tribais têm tendencia ao lesbianismo.
42% das mulheres com uma tatuagem de borboleta já participaram de alguma orgia ou sexo grupal.

Mulheres acham homens tatuados mais atraentes, e homens acham que mulher tatuada parece ser promíscua diz pesquisa.

As tatuagens femininas e seus significados.

Fonte: Foi retirado do Censo Carcerário do Estado de São Paulo realizada entre os anos de 1999 e 2004.

Estrelas: Gosta de Apanhar especialmente durante o sexo.
Múltiplas estrelas indicam prática de fornicação seguida de açoite com vários homens.
Mandalas: Indica que é dada a religiões afro/macumba/pacto satânico.
Fadas, Duendes, magia: Mulher dada ao uso exagerado de bebidas alcoólicas e/ou drogas alucinógenas.
Flor: Mulher dada á traição.
Chines: Apreciadora de órgão masculinos avantajados
Motivos Religiosos: Fornicadora compulsiva que busca o perdão.

Novos tempos
Chegada da geração Y ao mercado faz empresas adotarem uma nova postura - mais flexível e aberta - onde há lugar, sim, para funcionários com tatuagens
De modo silencioso, por vezes até mesmo imperceptível para os menos atentos, o ambiente de trabalho tem vivido, nos últimos anos, uma significativa mudança comportamental. Na maioria dos casos, isso tem se refletido na própria visão que o empregador tem do seu negócio. A princípio pode parecer supérfluo, mas a crescente aceitação de funcionários que possuem tatuagens visíveis aos olhos de qualquer pessoa é uma singela amostra dos novos tempos vividos no mercado de trabalho.
Profissionais que outrora seriam discriminados sem qualquer constrangimento, hoje, assumem postos importantes nas companhias em que trabalham, até mesmo de chefia ou coordenação, independentemente do dragão que tenham no braço ou da borboleta no pescoço. O que mudou não foi apenas a capacidade técnica dos tatuadores, hoje inclusive reconhecidos como artistas mas, fundamentalmente, o modo como os gestores analisam (e avaliam) seus empregados, deixando de lado questões estéticas e valorizando, acima de tudo, a capacidade, o comprometimento e o rendimento profissional, como explica a gerente de pessoas da Brasilprev, Regina Frederico: "As pessoas estão enxergando um pouco melhor aspectos que antes eram vistos como inaceitáveis . Aqui, temos como valor a alta performance e a técnica, e não apenas o comportamento individual e o estilo de cada pessoa".
Embora atue no ambiente financeiro, conhecido por sua formalidade, Regina conta que diversos colaboradores da Brasilprev possuem tatuagens e não sofrem qualquer tipo de discriminação por isso, seja para entrar na empresa, seja para alcançar novos cargos e promoções. Entretanto, ela reconhece que há momentos em que é necessário ser mais formal. "Quando visitamos o Banco do Brasil, por exemplo, as pessoas se vestem de maneira mais social, mas isso não impede que tenhamos nosso próprio perfil", ressalta a executiva.
Mas nem sempre foi assim. Regina lembra que, até meados de 2004, a Brasilprev posicionava-se de modo mais tradicional. Foi a entrada dos profissionais da geração Y que fez a empresa mudar seus conceitos e adotar uma nova postura. "Eles trouxeram para a companhia uma cultura mais aberta, na qual o uso de tatuagens deixou de ser um tabu", analisa. O resultado, segundo ela, foi um expressivo aumento no índice de satisfação dos funcionários, que até 2003 era de 51% e atualmente é de 76%, de acordo com pesquisas internas.
Segmentos distintos
E a tendência é valorizar, cada vez, a capacidade profissional do empregado e não suas tatuagens ou qualquer outro tipo de adereço. "Com a ascensão dos jovens da geração Y, essa transformação será ainda mais rápida", afirma. "Eles são diferentes; por isso, quando forem lideres, trarão uma nova maneira de gestão", analisa Regina.
Quem compartilha a mesma ideia é o gerente da Robert Half, Roberto Britto. Para ele, esse processo começou nos últimos dez anos e não tem volta. "Antes, havia um preconceito em relação às atitudes que não fossem usuais. Agora, as empresas têm uma visão diferente, olham e se interessam mais pela capacidade que a pessoa tem de gerar benefícios e resultados positivos para o negocio", sustenta Britto.
Entretanto, ele ressalta que ainda há alguns segmentos em que a exposição de uma tatuagem pode acarretar prejuízo, como a área comercial. Mas tudo é questão de visibilidade. "Aquelas que não podem ser escondidas, como as tatuagens nas mãos ou pescoço, podem prejudicar a aceitação do profissional com clientes tradicionais, por exemplo. Mas, quando falamos de um mercado mais eclético e informal, não há muitos problemas", completa Britto.
Por outro lado, a diretora de RH da Mercer, Neusa Neves, apesar de reconhecer que o uso de tatuagens é cada vez mais frequente entre os jovens, ressalta que a transformação interna das empresas acontece numa velocidade diferente das mudanças de gerações. Mas, assim como Britto, ela acredita que a questão fundamental está relacionada ao tipo de área de atuação, os diferentes perfis empresariais e o tamanho da tatuagem ou de sua visibilidade. Segundo Neusa, empresas de tecnologia e comunicação são mais liberais, enquanto empresas de serviços de consultoria ou advocacia são mais conservadoras. "Não se questiona mais a capacidade da pessoa - muitos são bem tatuados e criativos -, mas não acredito que esse seja o ponto", enfatiza. Ela acredita que o fato é que algumas empresas ainda buscam trabalhadores que sigam seus conceitos e padrões.
E isso já vem sendo visto na prática. Na agência de publicidade e propaganda DM9, por exemplo, tatuagens deixaram de ser tabu há algum tempo. De acordo com Duda Lomanto, gerente de recursos humanos da agência, a tatuagem não representa problema algum. "É um desejo da pessoa, não interfere em nada no trabalho. E se for uma tatuagem bonita será até elogiada", afirma. Duda, que enxerga a tatuagem como um estilo de vida, garante que não há qualquer tipo de preconceito durante um processo de seleção. "Na DM9, valorizamos aspectos como a história de vida do candidato, sua capacidade de comunicação, de criatividade e como ele gera resultados", reforça.
Hora certa de mostrar
O executivo Cristiano Wortmann, de 32 anos e com três tatuagens grandes, já aprendeu a transitar no mundo dos negócios sem deixar que suas tatuagens atrapalhem a relação que tem com seus clientes da Representações Wortmann Ltda., na qual é um dos sócios.

Ele sabe o momento certo de colocar uma roupa que as cubra, e a hora que pode deixá-las à mostra e ate usá-las a seu favor. "Tudo depende do perfil do cliente", conta. Porém, em diversos países da América do Sul, como Bolívia, Colômbia, Paraguai e Argentina - onde a empresa também tem clientes e não há uma cultura forte da tatuagem como no Brasil -, os cuidados precisam ser maiores, para não atrapalhar os negócios. "Se apareço todo tatuado na Bolívia eles me veem como um alienígena", conta Wortmann, em meio a gargalhadas. "Em alguns casos, até deixo o cliente ver minhas tattoos depois de estabelecer uma relação de confiança com ele, no ambiente de um bar descontraído ou na piscina do hotel", explica o jovem executivo. Mesmo assim, há casos em que, mesmo depois de já haver estabelecido uma boa relação com os clientes, os cuidados com a vestimenta permanecem, pois são empresas mais tradicionais.
A relação da confiança foi durante algum tempo a mesma estratégia utilizada por Luciana Passos Martins, de 33 anos, atualmente coordenadora de comunicação da Lacoste Brasil. Ela conta que primeiro analisava o perfil do cliente para, então, decidir se deixaria (ou não) suas tatuagens à mostra. "Minha ideia era a de esconder até ter a confiança dele no meu trabalho", explica.
Com o passar do tempo, e com maior experiência e confiança no próprio potencial, Luciana deixou de se preocupar com essas questões. Hoje, sabe que o que realmente vale é seu trabalho. "Mudei minha relação com a tatuagem, pois o que realmente importa é o comprometimento e a dedicação que tenho no trabalho", ressalta. No entanto, ela reconhece que, por vezes, ainda existe um conceito estereotipado e lembra de um momento em que a tatuagem atrapalhou. "Aconteceu recentemente, na seleção de um modelo para uma sessão de fotos da Lacoste, em que o candidato foi excluído por ter muitas tatuagens", relata. Segundo ela, ele chamava mais atenção do que a roupa - o que para modelo é complicado. "Mas isso vem mudando. As pessoas têm de ser respeitadas pelo que são, independentemente de tererem ou não um desenho no corpo", completa Luciana. 
O assessor jurídico da Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (SMIC), da Prefeitura de Porto Alegre, Alexandre Guterres, de 41 anos, é outro exemplo de profissional bem-sucedido que possui tatuagens. "Nunca tive qualquer problema. Acredito que o mais complicado é para quem faz atendimento ao público, o que não é meu caso", explica o assessor, que ressalta que tem de manter uma postura de procedimento e vestimenta.
Ambiente mais flexível
Na visão de Guterres, a tendência no ambiente de trabalho é que o preconceito com as tatuagens diminua. Ao menos, é a sua esperança. "Sou completamente contrário a qualquer tipo de discriminação, não posso aceitar esse tipo de comportamento, mas é uma questão complicada, principalmente nos casos de atendimento ao público. Não tem como negar que ainda há pessoas que não aceitam determinadas posturas", lamenta. No entanto, sua esperança é que aos poucos a sociedade comece a aceitar com mais naturalidade as diferenças e seja mais tolerante quanto a isso, respeitando o jeito de ser de cada um.
E isso tende a acontecer, segundo Neusa, da Mercer, em função da chegada dos Ys ao mercado de trabalho, que trazem mais flexibilidade nas empresas. "Trata-se de uma geração com valores e ideias diferentes. Mais cedo ou mais tarde as companhias terão um ambiente mais flexível e informal", adianta.
Dessa forma, o que se percebe no mercado é uma mudança gradual, na qual o que importa são as características profissionais, o talento e o comprometimento que o profissional tem no trabalho, e não os desenhos que ele possa ter no corpo. Mas, como em toda relação, o bom senso deve sempre prevalecer - tanto por parte da empresa quanto por parte dos executivos (com tatuagens ou não).

Tatuados poderão ser barrados na Marinha e Exército
BRASÍLIA - A Comissão de Relações Exteriores da Câmara aprovou, nesta quarta-feira, dois projetos que impedem tatuados de ingressarem nas suas escolas de formação e seguirem carreira militar na Marinha e no Exército. As propostas agora seguem para a Comissão de Constituição e Justiça. Os militares não querem, em seus quadros, oficiais que apresentem tatuagem que façam alusão a ideologia terrorista ou extremista contrária às instituições democráticas. Tatuagens com temas de violência, criminalidade, ideia ou ato libidinoso, discriminação ou preconceito de raça, credo, sexo ou ainda a ideia ou ato ofensivo às Forças Armadas também não agradam os militares.
Sobre a proposta enviada ao Congresso, a Marinha afirmou que “o dispositivo proposto não objetiva proibir a admissão de candidatos com tatuagem, tendo por escopo adequar o seu uso com os preceitos morais e de ética militar”, e que foi encaminhada pela presidente Dilma Rousseff ao Congresso, no final do ano passado. Segundo a Marinha, o projeto de lei dispõe sobre o ensino na Marinha, com a finalidade de deixar expresso em lei os requisitos para ingresso no órgão.
No ano passado, ao sancionar uma lei semelhante à essas duas, mas para ingresso na Aeronáutica, a presidente Dilma vetou a proibição à tatuagem. O argumento da presidente foi que este não pode ser requisito, ou fator por si só suficiente, para a exclusão de candidato de concurso público, em especial sem estarem acompanhados de parâmetros ou justificativas à sua aplicação.
O relator das duas propostas, o deputado Hugo Napoleão (PSD-PI), deu parecer favorável. No caso da Aeronáutica, o texto vetado por Dilma proibia candidatos que apresentassem "tatuagem no corpo que fique à mostra quando trajando uniforme previsto para a prática de educação física".
O Exército conseguiu incluir ainda três outras emendas que restringem ainda mais o ingresso do concursado tatuado na carreira militar. Quando o cadete tiver tatuagem, a imagem não pode ser grande demais, cobrindo grande parte de um ou mais membros, como antebraço, mãos e face. O objetivo, segundo o Exército, é resguardar a impessoalidade caso o militar seja "observado por um inimigo em operações de defesa da Pátria" ou mesmo por marginais em ações de garantia da lei e da ordem. Outro exemplo citado é que a camuflagem poderia ficar comprometida se o militar tiver a face tatuada.
"O anonimato é imprescindível. O uso de tatuagem é incompatível, como exemplo, nas funções desempenhadas pelos atiradores de elite chamados 'Snipers', treinados em camuflagem, infiltração, reconhecimento e observação no terreno onde se desenvolvem operações militares", segundo trecho do relatório.
O Exército também vetou candidatos que sejam casados e "arrimos" de família. A Força argumenta que, ao ingressar nas escolas de formação de militar de carreira combatente, como Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) e Escola de Sargentos das Armas (EsSA), e outras quinze instituições desse tipo, o jovem precisa ter dedicação exclusiva e integral, "situação não compatível com preocupações de ordem familiar, sejam de caráter psicológico, afetivo, social e financeiro".
Algumas dessas academias irão aceitar mulheres, mas, antes, essas unidades militares terão que fazer adaptações físicas nos prédios para recebê-las. O prazo é de até cinco anos.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Atualização (04/03/13)

Hoje o Fábio postou no Face um manual muito bom sobre roteiro, segue abaixo:

FORMATAÇÃO BÁSICA DE ROTEIRO DE CINEMA
por Sandro Massarani

A melhor maneira de aprender a escrever um roteiro na formatação correta é ler a maior quantidade possível de roteiros prontos. Só assim o escritor conseguirá obter um conhecimento avançado do processo de construção da obra no formato Master Scenes. Aqui apresentarei apenas o básico.

Em termos gerais, o roteiro de cinema pode ser basicamente dividido em quatro partes: Cabeçalho de Cena, Ação, Diálogos e Transições. Vamos começar a analisá-las através de um exemplo (sempre a melhor forma de aprender):

INT. QUARTO DE HOTEL DE CHARLOTTE - NOITE Cabeçalho de Cena

De costas, Charlotte olha a grande janela. Ação

John chega e lhe dá um beijo. Mais Ação

                      CHARLOTTE Personagem que faz o diálogo
          Como foi hoje? Diálogo

                      JOHN
          Bom...Eu estou cansado.

Ele a abraça por um momento, inclinando-se.

                      JOHN (CONT)
          Eu tenho que encontrar Kelly para
          um drinque lá embaixo. Ela quer
          conversar sobre algo de foto.

                      CHARLOTTE
          Ok. Talvez eu desça com você.

                      JOHN
          Você quer vir?

                      CHARLOTTE
          Claro.

                      JOHN
               (não quer que ela
               vá)Parenthetical
          Ok.

                                         CUT TO:Transição

Importante: a escrita do roteiro só deve ser iniciada após o autor ter estabelecido toda a estrutura de sua história e de ter preparado uma descrição resumida de cada cena e personagem. A escrita do roteiro é o penúltimo passo para a elaboração de uma obra, sendo a revisão do roteiro o último passo. Nada de se apressar e iniciar a escrita do script sem planejamento.

1. Cabeçalho de Cena

Serve para introduzir uma nova cena. Na grande maioria das vezes teremos uma nova cena quando ocorrer uma mudança no espaço e/ou tempo no roteiro. Escrito sempre em maiúsculas, o cabeçalho é composto por três elementos:

* Tipo de Localidade: INT. (Interior) ou EXT. (Exterior). Serve para a equipe de produção determinar a logística e os locais de filmagem. Se a câmera percorrer o ambiente, podemos ter algo como INT./EXT., mas esse tipo de escrita não é recomendado, deixando a escolha para o diretor.

* A localidade: O nome do local. Por exemplo: CASA DE VERANEIO. Em alguns casos devemos especificar um local dentro de outro: CASA DE VERANEIO - COZINHA.

* O tempo: Aqui o autor irá usar na grande maioria dos casos ou DIA ou NOITE, mesmo se o tipo de localidade for interior. Em raras ocasiões veremos termos como ENTARDECER ou AMANHECER. Só se for necessário para o andamento da história. Se a cena precisar do uso do relógio, poderemos usar o tempo exato: 1:15, MEIA-NOITE, 1984.

Muitos escritores numeram as suas cenas. A numeração aparece antes e depois do cabeçalho:

1    EXT. ESTÁDIO - DIA    1

2. Ação

É o que basicamente ocorre na cena.  O autor pode introduzir a ação com uma pequena descrição, caso seja a primeira vez que o local apareça no roteiro. Seja sutil na escrita, e não exagere nas descrições. Um roteiro de cinema não é escrito da mesma forma que um romance literário! Devemos descrever apenas o necessário para o andamento e entendimento da história.

Deve-se evitar ao máximo dar ordens diretas para o diretor sobre posicionamento de câmera e ângulos de filmagem. Devemos notar que muitos autores não respeitam muito essa recomendação e acabam às vezes querendo agir como diretores.

Ao invés de escrever um largo bloco de texto, divida a ação em pequenas partes com uma linha de espaço. Dessa forma, até ângulos de filmagem podem ser sutilmente sugeridos ao diretor, sempre com cuidado.

INT. QUARTO DE NEO - DIA

Neo acorda de um sono profundo, se sentindo melhor. Ele começa a se auto-examinar. Há um cabo futurista conectado em seu antebraço. Ele o retira, observando a tomada enxertada em sua pele.

Ele passa a mão sobre a cabeça, sentindo um curto cabelo que agora a cobre. Seus dedos acham e exploram uma larga tomada na base do seu crânio.

Logo que ele começa a se descolar, Morpheus abre a porta.

É aconselhável o escritor escrever sempre no tempo presente.

Os personagens são primeiramente introduzidos na ação, e toda vez que um novo personagem for introduzido ele deve aparecer em LETRAS MAIÚSCULAS. A maioria dos personagens também devem ser descritos de forma resumida quando aparecem pela primeira vez. Essa descrição deve ser basicamente uma descrição física:

No ringue temos dois pesos pesados. Um branco e o outro negro. O lutador branco é ROCKY BALBOA. Ele tem trinta anos. Sua face tem cicatrizes e é rígida em torno do nariz. Seu cabelo preto brilha e pende sobre seus olhos.

Além da introdução de personagens, as letras maiúsculas na Ação algumas vezes são utilizadas ao se referirem a um som (um GRITO, um ASSOBIO) , a objetos utilizados (um REVOLVER, um MARTELO), e qualquer outra coisa que o escritor queira chamar a atenção. Fica a critério do autor, mas é bom não exagerar.

Quando uma cena é interrompida devido ao fim de uma página, alguns escritores utilizam o termo (CONTINUA), com alinhamento justificado na direita, onde era para ser a transição. Na página seguinte escrevem CONTINUA, com alinhamento justificado para a esquerda, no lugar do cabeçalho de cena.

3. Diálogos

O bloco de diálogo é composto de dois componentes obrigatórios, Personagem e Diálogo, e um opcional, o Parenthetical.

Os blocos de diálogos mais comuns usam apenas o nome do personagem e o que ele diz:

                      ALVY
          Oh, você é uma atriz.

                      ANNIE HALL
          Bem, eu faço comerciais, algo
          assim...

O Parenthetical deve ser utilizado somente para indicar algo que não tem como escrevermos de outra forma no script. O Parenthetical deve indicar uma ação ou emoção de um personagem, ou a direção de sua fala:
              
                                   ANNIE
               (sorrindo)
          Bem, eu...
               (uma pausa)
          Você é o que vovó Hall chamaria
          de verdadeiro judeu.

                      ALVY
               (Limpando sua garganta)
          Oh, obrigado.

Evite dizer para o ator como ele deve fazer o seu trabalho. Por isso tenha muito cuidado com os Parentheticals. Nenhum ator gosta de receber ordens do escritor. A escrita do roteiro deve ser boa o suficiente para o ator entender a expressão facial que ele deverá utilizar sem precisar toda hora ler um Parenthetical.

Se uma ação é colocada entre os diálogos de um mesmo personagem, devemos indicar que o diálogo continua, escrevendo (CONT) após o nome do personagem.

Se um diálogo é interrompido pelo final da página, escrevemos (MAIS) embaixo do diálogo com a mesma margem do nome do personagem. Na página seguinte escrevemos (CONT) ao lado do nome do personagem.

Quando o escritor precisa do diálogo de um narrador, ele deve usar o termo V.O., de Voice Over ao lado do nome do personagem:

                                   LESTER (V.O.)
          Meu nome é Lester Burnham. Este é
          meu bairro. Esta é minha rua. Esta
          é...minha vida. Tenho quarenta e
          dois anos. Em menos de um ano eu
          estarei morto.

Quando um personagem está falando em uma cena mas não aparece na tela, usamos o termo O.S. de Off Screen ao lado do seu nome:

CLOSE em um rádio de madeira, tocando uma música quieta. A visão é a de um quarto escuro, com cortinas impedindo a luz do sol.

                      MICHAEL (O.S.)
          Teremos uma quieta cerimônia civil
          no salão da cidade, sem agitação,
          sem família, apenas alguns amigos
          como testemunhas.

4. Transições

Assim que a primeira imagem aparecer na tela temos que escrever FADE IN no roteiro, dar duas linhas de espaço e começar a primeira cena. Na esmagadora maioria das obras, FADE IN é a primeira coisa que o autor escreve. Quando a imagem desaparece da tela, como no fim de um filme, escrevemos FADE OUT. Após a última transição do filme, dar três linhas de espaço e escrever com alinhamento centralizado THE END.

A transição mais comum é CUT TO (CORTAR PARA), que significa cortar para uma outra cena. Muitos escritores não utilizam mais o CUT TO entre as cenas, pois presume-se que a própria introdução de um novo cabeçalho de cena já seja suficiente para indicar a mudança. Além disso, para muitos é papel do diretor fazer a passagem de uma cena para a outra, e não do roteirista.

5. Formatando

Não há uma regra obrigratória para a formatação. O roteirista não pode é variar de forma radical o modelo sugerido chamado de Master Scenes, cujas características básicas estamos aqui analisando. Existem pequenas variações entre os roteiros. Seguindo a formatação Master Scenes, cada página de roteiro tem em média um minuto.

Para uma melhor construção de roteiros, existem alguns programas de computador que já formatam o script automaticamente. O melhor deles é o Final Draft, que é também o mais caro. Temos o Celtx que é de graça, existe em português e também faz um belo trabalho. Para quem sabe usar um processador de texto, é também possível a configuração dos espaçamentos no Microsoft Word.

Nem todos os roteiristas escrevem da mesma maneira. Inclusive existem roteiros que mudam ligeiramente a formatação mais comum. Saiba analisá-los e diferenciá-los e vá criando o seu estilo.

Evite escrever em itálico, negrito, ou sublinhado.

O tipo de papel utilizado é o carta (letter) de 21,59cm x 27,94cm.

A capa não é numerada e nem conta como uma folha no script. Ela deve conter o nome da obra e do autor centralizados na página. Na última linha deve conter o copyright e o contato.

A fonte do roteiro tem que ser sempre Courier New tamanho 12.

A numeração da página deve ser feita na parte superior direita.

5.1 Margens

Margens superior e inferior - 2,5cm

Margem da esquerda - 3,8cm

Margem da direita - 2,5cm

Cabeçalhos de Cena - 3,8cm

Ação - esquerda 3,8cm

Personagem - 9,4cm

Parenthetical - esquerda 7,8cm, direita 7,4cm

Diálogo -  esquerda 6,5cm - direita 6,5cm (justificado para a esquerda)

Transição - Alinhamento justificado para a direita (exceto FADE IN, que tem margem de 3,8cm na esquerda, a mesma da ação).

5.2 Espaçamento

Espaçamento Simples (Nenhuma linha de espaço, apertar uma vez a tecla Enter):
   * Entre o Personagem e o Parenthetical
   * Entre o Personagem e o Diálogo
   * Entre o Parenthetical e o Diálogo
Espaçamento Duplo (Uma linha de espaço, apertar duas vezes a tecla Enter):
   * Cabeçalho de Cena para a Ação
   * Ação para Ação
   * Ação para nome do Personagem
   * Diálogo para Ação
   * Diálogo para nome de outro Personagem
   * Diálogo para Cabeçalho de Cena
   * Ação para Cabeçalho de Cena
   * Ação para Transição
   * Diálogo para Transição
   * Transição para Cabeçalho de Cena

Podemos ver que temos espaçamento simples apenas no bloco de diálogos, sendo o restante do roteiro escrito na sua maioria com espaçamento de uma linha (duplo Enter).

6. Conclusão: LEIA ROTEIROS

Segue uma lista de sites para download de roteiros. Para analisar somente a formatação, prefira os roteiros em .PDF, que geralmente são os originais. De resto, pegue todos e leia a maior quantidade possível, pois agora que possuímos o básico, absorver as variações mais avançadas fica mais simples. A maioria dos sites contém apenas roteiros em inglês.

PESQUISA

O Fábio, novamente postou um tema para nossa pesquisa. Que tal faarmos sobre a exclusão social dos usuários de drogas?

Retirar usuários de drogas das ruas é "enxugar gelo", critica promotor

O promotor de Justiça de Defesa da Cidadania, Rogério Pacheco, criticou as operações, feitas ao longo dos últimos anos, para retirada de usuários de drogas das ruas do Rio de Janeiro. Na avaliação dele, as ações da Secretaria de Ordem Pública buscaram mais a perspectiva da segurança pública do que a da assistência social.

“São operações de enxugar gelo, porque as pessoas são recolhidas aos abrigos do município e lá não permanecem, porque esses abrigos ainda carecem de uma estrutura adequada e por conta da falta de uma política no município para o atendimento dessas pessoas.”

Desde março de 2011, a Secretaria Municipal de Assistência Social faz ações de retirada das ruas e acolhimento dos usuários, em parceria com órgãos de segurança. Em 2011, foram 63 operações que contabilizaram 2.924 acolhimentos, sendo 2.476 adultos e 448 crianças e adolescentes. Em 2012 foram 3.025 acolhimentos, com 2.695 adultos e 330 crianças e adolescentes, em 77 operações.

Apesar das críticas ao acolhimento de usuários de drogas, a subsecretária de Proteção Social Especial, Monica Blum, defende que o trabalho “é fundamentado, embora não seja perfeito”, mas que precisa envolver todos as esferas de governo. “O trabalho é dinâmico e vem sendo feito. Mas a política [de atendimento ao usuário] precisa ter todos os setores, serviços e esferas do governo juntas. O momento de recolher e levar para o abrigo é importante, mas não resolve”, admite Monica.

Para ela, é preciso discutir o que fazer com o usuário. “O usuário merece respeito e que sejam feitas políticas públicas para eles. Não podemos nos conformar com o que a gente faz, precisamos oferecer sempre algo melhor”, diz a subsecretária. De acordo com Monica, o governo está discutindo um novo modelo de atendimento.
E SE FALARMOS SOBRE OS MORADORES DE RUA?
Enfim, ideias...matéria novamente postada por Fábio

Kassab nega truculência na retirada de moradores de rua

O prefeito Gilberto Kassab (PSD) disse ontem, terça-feira, que a retirada dos moradores de rua da frente da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo São Francisco, era para a liberação do espaço público e preservação do patrimônio. Ele negou que se trate de um projeto voltado especificamente para retirar essa população do centro da cidade e disse que não houve truculência na ação da Guarda Civil Metropolitana (GCM).
"O objetivo não são os moradores de rua, que merecem nossa solidariedade. A ação era em relação a poder recuperar espaço público que estava ocupado indevidamente, trazendo risco para a manutenção de um espaço que estava tombado", afirmou o prefeito. Ele disse ainda que ações parecidas podem acontecer quando houver "qualquer cidadão que esteja transgredindo a norma básica de dar direito a outros transitarem".
O secretário municipal de Segurança Urbana, Edsom Ortega, diz que não há situação parecida na cidade. Segundo ele, o patrimônio público estava sofrendo vandalismo. "Havia pichação, pessoas apoiando acampamento na parede, amarrando as barracas e cobertores, fazendo as necessidades fisiológicas ali", afirmou.
No segundo dia desde a desocupação da calçada na frente da Faculdade de Direito, os moradores de rua ainda estavam na região. Proibidos de ficar nas imediações do prédio, eles transferiram seus cobertores, papelões e barracas para as calçadas das Ruas Benjamin Constant e Senador Feijó, perto do largo. "Estão transferindo a gente. Não podemos ficar na frente do prédio, onde é mais seguro, mas aqui eles deixam", disse o morador de rua André Elias, de 27 anos. Segundo ele, uma pequena confusão aconteceu na madrugada de segunda para terça. "Um colega tentou deitar na frente do prédio e quase apanhou. O sossego que a gente tinha por aqui acabou."
Para o diretor-geral do Centro Acadêmico XI de Agosto, Alexandre Ferreira, a alegação de que o patrimônio estava sendo danificado foi um pretexto usado pela administração. "Para proteger o que é público, se esquece que existe o patrimônio daquela pessoa que está ali. Essa ação é um sintoma de que algumas coisas estão erradas."
Outro aluno da Faculdade de Direito, que preferiu se identificar apenas como Vítor, disse que havia gostado do resultado da ação, apesar de não saber como ela havia sido realizada. "Era impossível passar por aqui de noite, mas sei que os resultados são momentâneos."
Na manhã de ontem, além das cinco viaturas e 14 guardas da GCM que protegiam o prédio, dois veículos da Secretaria Municipal de Assistência Social estiveram no local para levar os interessados para albergues. Só dois aceitaram, segundo a Secretaria de Assistência Social. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.